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Ex-t fiscal de Araguaína é investigado por toque indevido, perseguição e estupro contra estagiária; denuncia violência após gritar “submissa não é obrigação”

Polícia Civil do Tocantins Indicia Fiscal por Assédio Sexual e Perseguição contra Estagiária em Araguaína

A Polícia Civil do Tocantins concluiu o inquérito que resultou no indiciamento de um fiscal agropecuário (iniciais A.S.R., 44 anos) por assédio sexual, importunação sexual e perseguição contra uma estagiária de 27 anos. Os fatos ocorreram no segundo semestre de 2024 na unidade da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) em Araguaína.


🚨 Detalhes da Conduta Inadequada

Conforme apurado pela 26ª Delegacia de Polícia de Araguaína, o servidor abusou de sua posição hierárquica para constranger a vítima. O caso envolveu:

  • Comentários reiterados de cunho sexual no ambiente de trabalho;
  • Frases sexistas como “mulher tem que ser submissa”;
  • Relatos íntimos dentro da repartição;
  • Toque não consensual no cabelo da estagiária, seguido de declaração duplo sentido: “não sei qual cabelo toquei, o de cima ou o de baixo”.

🚨 Perseguição e Intimidação

Apos denunciar os abusos, a vítima sofreu retaliação constante:

  • Comportamento agressivo do investigado, inclusive fora do local de trabalho;
  • Caso grave registrado em outubro: a estagiária foi seguida ao deixar o expediente, precisando alterar sua rota para buscar ajuda.

🚨 Provas Recolhidas

A investigação encontrou em poder do servidor objetos incompatíveis com o ambiente profissional:

Evidências que fortaleceram os indícios de conduta inadequada.


🔚 Encaminhamento do Caso

O inquérito, respaldado em depoimentos da vítima, supervisor e testemunhas, embasou o indiciamento por três crimes. As penas somadas podem atingir 10 anos de reclusão. O caso foi:

  • Encaminhado ao Ministério Público Estadual (MP);
  • Notificado à Corregedoria-Geral do Estado, que pode abrir processo administrativo e determinar demissão do servidor.

💬 Declaração da Autoridade

O delegado Luís Gonzaga destacou:

“Atuamos com rigor técnico para garantir a apuração dos fatos. A vítima foi submetida a reiteradas situações de constrangimento e intimidação.”


A Adapec e o MP foram consultados para posicionamento, mas não se manifestaram até o fechamento desta matéria.

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