Prisão Preventiva em Palmas: Mulher é Detida por Esquema de Golpes em Programas Habitacionais
A Polícia Civil de Palmas prendeu nesta quinta-feira (18), no início da manhã, uma mulher de 30 anos (iniciais J.S.L.), alvo de mandado preventivo investigado por estelionato. A operação foi conduzida por agentes da 5ª Delegacia da capital, sob o comando do delegado-chefe Gilberto Augusto Oliveira.
Golpes em Programas Habitacionais: Segundo a investigação, a suspeita se fazia passar por servidora da Secretaria da Habitação e cobrava taxas ilícitas para incluir vítimas em programas habitacionais da Prefeitura. O esquema teria atingido dezenas de moradores da capital e região metropolitana, com múltlos relatos.
Histórico Recorrente: J.S.L. já figura como investigada em mais de 15 inquéritos distribuídos em Palmas e cidades vizinhas. Apenas no dia 5 de dezembro, ela havia sido detida na 2ª Central de Atendimento da PC, suspeita de golpes na região sul da capital, demonstrando um padrão persistente de atividade criminosa.
Bens Provenientes de Golpes: Durante o cumprimento do mandado, os policiais encontraram diversos objetos de procedência duvidosa em poder de uma conhecida da detida. Inquéritos preliminares indicaram que os produtos – incluindo caixas de som, câmeras de vigilância, roupas e eletrônicos – seriam compras feitas na região sul mediante estelionato.
Destino dos Produtos: Todo o material apreendido foi encaminhado à sede da 5ª DP, onde aguardará perícia antes da devolução aos legítimos proprietários. Um novo inquérito será instaurado para investigar especificamente a origem desses bens.
Ação Inadiável: O delegado Gilberto Augusto Oliveira enfatizou a necessidade da prisão. “Apesar de responder a diversos inquéritos e sofrer inúmeras denúncias, a suspeita continuava aplicando golpes. Esta ação, ao menos momentaneamente, interrompeu a prática delituosa”, destacou.
Prisão Consequente: Após os procedimentos legais, J.S.L. foi encaminhada para a Unidade Penal Feminina de Palmas, onde ficará à disposição da Justiça. Caso condenada, a investigada pode enfrentar uma pena de vários anos de reclusão.
