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Exonerações em massa na Comunicação: servidores pagam a conta da crise política no Tocantins

A crise política no Tocantins, agravada pelo afastamento do governador Wanderlei Barbosa por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), começa a refletir diretamente na vida dos servidores que ocupam cargos comissionados. Com a posse interina do governador Laurez Moreira, uma série de portarias publicadas no último dia 15 de setembro exonerou em massa profissionais que ocupavam cargos de chefia na Secretaria da Comunicação (Secom).

Entre os nomes exonerados, chama a atenção o fato de que todos os cargos atingidos eram ocupados por mulheres, responsáveis por áreas estratégicas como Publicidade, Comunicação Digital, Redes Sociais, Relações Públicas e Assessorias.

A movimentação, ainda que comum no meio político, escancara a fragilidade dos servidores em comissão, que acabam sendo as primeiras vítimas de mudanças de gestão. É o famoso ditado popular aplicado ao pé da letra: “dorme empregado e acorda exonerado”.

Apesar de as exonerações serem um recurso legítimo e previsto em lei, o impacto humano e profissional é inegável. Para os servidores, o que pesa é a instabilidade e a imprevisibilidade de permanecer em cargos que, a cada mudança de comando, podem ser ocupados por pessoas ligadas ao novo grupo político que assume o poder.

O episódio expõe, mais uma vez, como as decisões políticas acabam ultrapassando o campo da administração e atingindo diretamente a vida de trabalhadores que dedicaram meses ou anos de serviço.

Enquanto o cenário político segue indefinido, com Wanderlei Barbosa afastado e Laurez Moreira assumindo interinamente, quem sente na pele os reflexos da instabilidade são justamente os servidores que, independentemente de competências ou resultados entregues, acabam sendo substituídos em nome da lógica de grupo e alianças políticas.

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