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Agricultor pega 11 anos de prisão por homicídio em rixa por R$ 20 em Presidente Kennedy

Em uma decisão marcante do Tribunal do Júri da Comarca de Guaraí, nesta terça-feira (7), o lavrador Renato Lopes da Silva, de 35 anos, foi condenado a 11 anos e 1 mês de prisão em regime fechado. A pena é pelo homicídio de Ismael Barros da Conceição, crime ocorrido em 3 de dezembro de 2022, em uma loja de conveniência no município de Presidente Kennedy, localizado na região noroeste do Tocantins.

Motivo do Crime: Discussão por R$ 20 em Vaquinha para Bebidas

O processo revela que o homicídio foi impulsionado por uma briga trivial envolvendo R$ 20, valor proveniente de uma vaquinha organizada por amigos para a compra de bebidas alcoólicas. A vítima, residente em Luzimangues, distrito de Porto Nacional, encontrava-se em Presidente Kennedy acompanhado da família para participar das comemorações do aniversário do município. Esse contexto destaca como desentendimentos cotidianos podem escalar para tragédias irreparáveis no Tocantins.

Detalhes da Agressão Durante o Julgamento por Homicídio Simples

No julgamento, Renato Silva foi acusado de homicídio simples. As provas apresentadas descrevem uma sequência violenta: o réu desferiu um soco que derrubou Ismael ao chão, prosseguindo com golpes de capacete e chutes direcionados à cabeça. Adicionalmente, ele arremessou um latão de lixo e uma motocicleta contra a vítima, ações que agravaram o quadro de asfixia mecânica e lesões fatais.

Decisão do Conselho de Sentença e Destaques do Juiz Fábio Costa Gonzaga

O Conselho de Sentença, composto por jurados representantes da sociedade, declarou Renato Silva culpado das acusações. A sentença final foi proferida pelo juiz Fábio Costa Gonzaga, que presidiu a sessão e enfatizou a crueldade do ato perpetrado.

“Mesmo após causar a asfixia mecânica que levou à morte, o acusado continuou a golpear a vítima com um capacete, elevando o sofrimento causado”, registrou o magistrado em sua decisão.

Impacto na Vítima e na Família: Considerações Adicionais na Sentença

Na análise do caso, o juiz considerou que Ismael Barros da Conceição estava sob efeito de álcool, o que comprometeu sua capacidade de defesa e contribuiu para o desfecho fatal. Além disso, a decisão destacou o profundo impacto psicológico e emocional sobre a família da vítima, em especial o filho de cinco anos que ficou órfão, reforçando a gravidade do crime no contexto social do Tocantins. Essa condenação por homicídio em Presidente Kennedy serve como alerta para a prevenção de violência em comunidades rurais.

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